A 41ª edição do São Paulo Fashion Week (SPFW N41) aconteceu de 25 a 29 de abril de 2016, no Parque do Ibirapuera – Pavilhão da Fundação Bienal, com novos segmentos se associando à moda e celebrando a chegada de novas marcas ao calendário, do beachwear à moda masculina. Eu, claro, não poderia perder a semana de moda mais importante do Brasil, ainda que fosse apenas dois dias. Pois é, com tanta correria, só consegui assistir a dois dias de desfile, e cheguei atrasada no penúltimo, rsrsrs, mas mesmo assim trouxe muita coisa legal para vocês.
Postamos aqui o calendário oficial do evento.
Esse foi o meu look do primeiro dia em que estive lá, como estava frio, acrescentei um casaquinho.
No primeiro dia assisti ao desfile de Amir Slama. Para quem não sabe, o Amir foi o estilista que fundou a antiga Rosa chá. Fiquei chocada, na verdade, acho que todo mundo ficou com o conceito moda praia de luxo. Ele fez um desfile ma-ra-vi-lho-so feminino e masculino. Pelo que eu fiquei sabendo, as meninas vestiam peças inspiradas no carnaval de rua dos anos 30 e 40 e em Brigitte Bardot nos anos 60, com uma pitada de Carmem Miranda, não sei como, mas ele conseguiu colocar tudo isso na passarela! Agora, com a coleção masculina, Amir causou com sungas super cavadas, algumas quase com o “cofrinho” à mostra (muita gente gritou quando os modelos passavam com alguns estilos mais ousados, rsrsrs) e com muitos recortes e vazados nas laterais. Essa parte do desfile foi inspirado na estética fitness, que eu adoro, mas com foco na praia e não nas academias.
No segundo dia no qual estive lá (sexta 29/04) mantive meu look confortável, porem mais quentinho.
No último dia de desfile consegui assistir aos desfiles de Wagner Kallieno e Gig Couture.
No desfile de Wagner Kallieno havia a combinação dança + guarda-roupa masculino, como fiquei sabendo, que se transformou num dueto brilhante de paetês ou lamês + releituras femininas de alfaiataria e toque esportivo. Havia blazers com ombros quadrados, mas o look era mais clean com twist. Dá só uma conferida, teve até body, que eu sou apaixonada.
Depois de Wagner Kallieno, foi a vez de Gig Couture. Ele se inspirou nas obras da artista Sonia Delaunay, que destacavam o movimento que tons contrastantes podem criar. A coleção é repleta de geometria, texturas e volumes, com momentos assimétricos e, claro, muito movimento.
Bem, esses foram os desfiles que conseguir ver. Além deles, houve desfiles que foram muito aplaudidos e que deixaram os espectadores maravilhados, ou que os deixaram espantados, rsrsrs. Não houve uma pessoa que não comentou sobre o desfile da TRIYA. Foi inspirado no deserto, no céu, na força feminina e em alguns de seus signos, como a lua e a serpente. Vou confessar: pelo o que eu vi, eles arrasaram!
Outro desfile que bombou foi do Lino Villaventura. Miro fotografava ao vivo os looks que entravam na passarela, abrindo seu processo criativo ao público. As fotos apareciam em tempo real num grande telão e eram o resultado final, que normalmente só vemos nas revistas. Foi super moderno e, ao mesmo tempo, espantoso por conta da ousadia dos looks.
E, por último, mas não menos importante, o desfile da Água de Coco. Fiquei tão triste por ter perdido, sou apaixonada pelos desfiles, eles sempre arrasam! Utilizaram estampas de folhagem, vitórias régias, casas coloniais colombianas, frutas e sementes da região da floresta amazônica, e até um print fotográfico de onça pintada (em p&b). Apostou em bordados e recursos artesanais para criar brilhos e texturas nos maiôs, biquínis e roupas.
Bacana, não? Espero que no ano que vem eu possa me organizar melhor para não perder nenhum dia de desfile!
Amanhã posto mais detalhes dos looks que usei com os créditos.
Beijos.
fonte: ffw.com.br
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