Dica da Nutri: Tipos de açúcares e adoçantes

Oi pessoal,

Vamos de #DicasDaNutri para começarmos a semana com pé direito! Afinal, estamos na terça feira e tenho certeza que todos nós estamos mantendo uma alimentação saudável e nutritiva, né?!

A nutricionista Ariela Issa da Clinica Cristina Trovó vai nos explicar melhor os diferentes tipos de açúcares e adoçantes.

Açucares

Diversas receitas de doces, bolos, tortas levam em sua composição um ingredientes apontado como vilão da alimentação saudável. O açúcar branco e refinado não possui quantidades significativas de nutrientes e ainda recebe aditivos químicos em se processo de refino. Com isso, ele se torna um alimento nocivo ao organismo. Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) o açúcar é tão perigoso quanto o álcool e o cigarro, e seu consumo também deveria ser controlado. Em artigo publicado pela revista Nature, os cientistas afirmam que ele é o responsável por problemas de saúde que vão além da obesidade e diabetes, também provoca a elevação do triglicérides, alterações no fígado e na hipertensão arterial.

Para quem não possui restrição ao consumo de açúcar, o ideal é consumir em quantidades moderadas um açúcar de qualidade, como o mascavo, demerara, orgânico, melado de cana ou até mesmo o mel. Dos adoçantes o melhor para consumirmos é a sucralose ou stévia.
O uso indiscriminado de adoçantes também deve ser evitado, já que, em excesso, eles ativam os receptores de glicose no intestino. Esse processo aumenta a glicemia – predispondo o diabetes – e o acúmulo de gordura no tecido adiposo e alguns possuem substâncias cancerígenas.
Stévia
Os adoçantes feitos à base de stévia são extraídos da folha da Stevia rebaudiana, uma planta de origem indiana. Essa opção figura entre as mais saudáveis, já que é de origem natural e não causa qualquer alteração na glicemia. Poder adoçante:  300 vezes mais que o açúcar sem adicionar calorias à dieta.
Açúcar mascavo
Obtido das primeiras extrações da cana, por isso possui mais minerais – como cálcio, magnésio, potássio e fósforo. Ele pode ser utilizado da mesma maneira que o açúcar branco.
Açúcar demerara
Também chamado de cristal dourado, o açúcar demerara é levemente refinado, ficando entre o açúcar mascavo e o refinado. Seus grãos são maiores e um pouco mais difíceis de diluir. Uma sugestão é triturá-lo no liquidificador antes de consumir. Seu valor nutricional é semelhante ao do açúcar mascavo.
Sucralose
A sucralose é elaborada a partir da modificação da molécula do açúcar. Apesar de não conter nutrientes, ela não tem os efeitos nocivos do açúcar, já que não altera a taxa glicêmica. Poder adoçante: 600 vezes maior que o açúcar.
Mel
Constituído por frutose e glicose, ele é fonte de vitaminas do complexo B e minerais. Também é conhecido pelas suas ações antifúngica e bactericida. Melhor maneira de consumir é cru, quando aquecido pode perder grande parte dos nutrientes.
Açúcar orgânico
O açúcar orgânico é cultivado e processado sem o uso de qualquer aditivo químico. Livre de substâncias que fazem mal ao organismo e sem refinamento químico.
Aspartame
Na busca por alternativas para substituir o açúcar refinado, muitos produtos foram lançados usando o aspartame como adoçante artificial. Mas essa substância não é uma opção saudável e pode trazer inúmeros malefícios ao nosso organismo. Seu consumo exagerado pode fazer com que o individuo sinta tontura, fraqueza, dormências e problemas de visão podem sinalizar envenenamento por metanol que pode ocorrer graças ao consumo constante e em longo prazo de produtos com aspartame.
Composto de ácido aspártico, fenilalanina e metanol, o aspartame é diretamente afetado pelo aumento de temperatura. Bastam 30 graus para transformar metanol em formol e ácido fórmico, neurotoxinas que provocam a morte celular. A exposição crônica ao formol, mesmo em níveis baixos, comprovadamente causa danos neurológicos que podem se tornar irreversíveis se não houver tratamento.
O aspartame também contém um aminoácido chamado ácido aspártico. Suas excitotoxinas podem causar a morte de células que compõem a bainha de mielina das fibras nervosas. O fato das excitotoxinas estarem em forma líquida piora tudo, pois são absorvidas com muito mais rapidez e os malefícios são mais rápidos no organismo.

Créditos:

Clinica Cristina Trovó

Beijos.

Arine Pellegrini

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