Eu, na revista O2 + em “off” entrevista que concedi

Oi pessoal,

Estava esquecendo de publicar aqui, mas sempre é tempo! Certo?

Eu na revista O2 na edição janeiro/fevereiro 2016 número 152 no recheio com um look todo especial: nudes, tudo pelo esporte!

Eu e mais 11 atletas escolhidos para participar desta edição da revista:

Especial Corpo 2016 – Máquina de Correr – uma ode ao corpo humano, o instrumento perfeito dos corredores.

“Belas fortes e visando a perfeição são essas máquinas humanas de correr. Cada músculo é esculpido em muitas repetições – com técnica, garra, dor e suor. São homens e mulheres que só podem pilotar suas passadas vigorosas porque passam por incontáveis sessões nas oficinas-academias e claro, devoram quilômetros e quilômetros nas pistas de asfalto, terra, grama, areia e em outros terrenos” texto – Zé Augusto de Aguiar

Quer saber mais do recheio? Só comprando a revista que está maravilhosa, co fotos incríveis e texto excelente. Gentilmente a revista permitiu que eu postasse a entrevista que concedi a eles aqui no blog e que não está na revista!

Vamos lá? Só aqui no blog em “off” a entrevista que concedi:

O2 – Seu corpo de corredor pode ser comparado a algum tipo de máquina? Qual? Por quê?

AP – Só se for com o robô dos Jetsons já que talvez esse possua algum sentimento, se é que robô tem programação de sentimentos. Acredito que o corpo seja único e que a cabeça é uma das coisas mais importantes no treino. Você pode estar muito bem preparado, mas se sua cabeça não estiver naquela vibe, não vai rolar.

O2 – Que características de máquina de corrida seu corpo possui?

AP – A de ver uma descida acelerar e ver uma subida frear – risos. Sinceramente?! Dispersão –  eu adoro correr falando, mas as vezes é necessário um pouco mais de concentração, esse é um desafio.

Falando sério, não que o que está acima não seja verdade, tá?! A característica que mais tenho como corredora é vontade de vencer a mim mesma. Vencer meus objetivos pessoais na corrida, competir comigo mesma e principalmente ser feliz durante a corrida. Curtir cada momento e me desafiar.

O2 – Consegue comparar alguns músculos e órgãos de seu corpo aos elementos da máquina que escolheu, ou de um carro de corrida?

AP – O motor pra mim é a cabeça! Estar na corrida, planejar como será aquele treino ou prova. O combustível logicamente é a alimentação, tudo isso influencia muito no momento que saio para correr. O core bem fortalecido é fundamental para não sofrer, e os glúteos, os posteriores de coxa e as panturrilhas bem desenvolvidas são algumas das armas para vencer uma subida.

O2 – Um corredor pode ser comparado a um profissional do seu próprio corpo? Com qual profissional vc se compararia nesse sentido: piloto de corrida, engenheiro, arquiteto etc? Explique sua escolha.

AP – Acredito que qualquer profissional pode ser comparado a um corredor. Em qualquer área que você atue há a necessidade de um objetivo, foco e preparação. Isso ocorre também com um atleta que faz exercícios específicos, alimentação adequada, planejamento, revisão, reavaliação para sua atuação e como somos todos humanos precisamos estar emocionalmente bem para que tudo isso caminhe da melhor forma e você possa curtir cada momento.

O2 – O que é mais difícil e penoso na construção dos músculos e outras condições físicas de seu corpo-máquina de corrida? Onde sofre mais? Na sala de musculação, no terreno onde corre ou em algum outro tipo de treinamento que faz?

AP – Nas quartas feiras que é dia de tiro – risos! Dar tiro e papear não caminham juntos. Ao mesmo tempo quando termina esse treino a sensação de missão cumprida é incrivelmente deliciosa. Meus treinos de musculação são com o personal Thiago Tricarico duas vezes na semana, só assim aprendi a gostar da tal musculação. Faço também alguns treinos funcionais, pedal, natação e yoga.

O2 – Quais são seus “músculos-xodó”, com os quais mais se preocupa em deixá-los fortes e bem treinados para ter sucesso com sua máquina de correr?

AP – O core mantenho fortalecido, é ele quem dá a estabilidade do meu corpo para a corrida e outras atividades que pratico. O glúteo é algo com que me preocupo, pois já tive uma lesão no passado e atualmente é um dos meus focos principais seguido pelo posterior – afinal queremos melhorar na subida, né?!

O2 – Qual o papel da mente desse corpo perfeito para correr?

AP – Fundamental, como disse anteriormente acredito que ela é quem comanda. Usaria a analogia dela (mente) ser o maestro da orquestra (músculos).

O2 – Consegue ver em seu corpo semelhanças com o corpo de algum animal selvagem? Qual? Explique.

AP – Uau! Teria que ser algum falante, com sentimentos, bem forte – risos e um pouco atrapalhado. Difícil né?!

Talvez uma hiena tivesse essas características? Dei um Wikipédia e vi que elas são corredoras não de velocidade e sim de resistência.

Acredito que podemos fechar com as zebras, com seu lindo look natural, desfilam por ai. Além de correr bem para fugir dos leões.

O2 – Fora o trabalho muscular e cardiovascular, quais os outros combustíveis essenciais para o bom funcionamento de sua máquina de corrida pessoal?

AP – Uma boa alimentação, sono, descanso, acima de tudo respeitar nosso corpo – ele é nosso templo e temos ter cuidado com ele. Como alimentos nutritivos, de forma leve sem exageros. Porque acima de tudo o importante é viver, de preferencia em equilíbrio. E às vezes, quase sempre, meu corpo pede um chocolate, hoje opto por versões com 70% de cacau ou mais, ai é do bem né?! Doces são minhas tentações, sou especialista nos zeros de açúcar – risos

Boas noites de sono, yoga, meditação, liberação miofacial ajudam na recuperação do corpinho e da alma.

O2 – Que corpo de atleta conhecido(a) mais admira (não necessariamente corredor)? Por quê?

AP – Gosto dos corpos longilíneos, definidos suavemente pelos esforços dos treinos. Gosto do corpo atlético, porem sem perder a feminilidade. Acho importante não perdermos isso, a delicadeza da mulher com o movimento do corpo marcado por músculos que transpiram emoções, esforços, determinação e garra!

Difícil apontar uma única atleta, poderia enumerar varias como a bela saltadora russa Dayra Klishina, a tenista servia Ana Ivanovic, a corredora canadense Melissa Bishop. Entre as brasileiras, a jogadora de voleibol Ana Paula Rodrigues e a nadadora Fabiola Molina.

Eu – versão séria:

Arine Pellegrini, 31 anos, nascida em São Paulo Capital, maketeira por formação, blogueira por opção.

A equipe de treinamento para corrida faço com a Triple Assessoria Esportiva de RP. Meus locais preferidos para treinar são algumas das unidades da academia Bodytech, ao ar livre geralmente parque Ibirapuera SP,  ruas e praças de RP e lógico na praia, viagens…

Créditos:

Jornalista [ José Augusto de Aguiar Costa ]

Revista [ O2 | Edição Janeiro/Fevereiro 2016 numero: 145 ]

Look [ =| risos ]

Art Direction [ @fpirez ]

Fotógrafo [ Ricardo Soares ]

Make [ @drikallopes ]

Stylist [ Carol Medeiros ]

Beijos!